A Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), fará o monitoramento da balneabilidade das praias dos distritos de Icoaraci, Outeiro e Mosqueiro. A análise, feita em parceria com o Laboratório Central da Secretaria de Estado de Saúde (Sespa), avalia se esses locais apresentam condições próprias ou impróprias para o banho dos veranistas. O procedimento será repetido semanalmente durante todo o mês de julho. Segundo o titular da Semma, José Carlos Lima, o primeiro laudo, emitido na última semana de junho, concluiu que as praias do distrito de Cotijuba são as que apresentam melhores condições, seguidas pelas de Mosqueiro e Outeiro, consideradas boas, ou seja, dentro dos padrões recomendados pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama). Já a praia do Cruzeiro, em Icoaraci, encontra-se inadequada para os banhistas. O problema que afeta o distrito de Iocaraci, segundo o titular da Semma, é histórico e está ligado a diversos fatores, como a explosão demográfica, a proximidade com o porto e a poluição advinda das embarcações e do despejo de esgoto doméstico sem tratamento. Também foi constatado nas análises físico-químicas um alto de teor de ferro em quase todos os locais examinados, mas de acordo com José Carlos isso não acarreta danos à saúde da população. Segundo o secretário, a taxa elevada do metal presente nas mostras coletadas pode ter origem nas fortes chuvas, no assoreamento de margens ou outros fatores, que serão investigados conjuntamente pelos técnicos do Lacen e da Semma. As dezesseis praias monitoradas que serão monitoradas a cada semana são: Icoaraci - Praia do CruzeiroOuteiro - Praia Grande, Barro Branco e BrasíliaCotijuba - Praia do Farol, Vai Quem Quer e Praia FundaMosqueiro - Praia do Chapéu Virado, Murubira, Ariramba, Marahú, Paraíso, Baía do Sol, Praia do Grande e do Farol. De acordo com a assessora técnica do Departamento de Controle Ambiental da Semma, Ivanelma Gomes, as praias do Paraíso e Porto Arthur, em Mosqueiro, não foram monitoradas por estarem localizadas próximas às praias da Baía do Sol, Marahú e Murubira, respectivamente, valendo para aquelas, mesmas as análises efetuadas nessas últimas. Análise - Para obter um resultado preciso são feitas cinco coletas consecutivas, uma a cada semana. Na sexta coleta descarta-se a primeira, restando novamente cinco. A coleta é sempre feita no mesmo local, a aproximadamente um metro de profundidade. Além da coleta, também são acompanhadas as condições climáticas, o vento, a maré, a temperatura e o pH da água, fatores que podem influenciar no resultado de balneabilidade.
Texto: Ricardo Teixeira – Ascom Semma
Edição: Comus
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