Os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 foi um marco trágico para a história mundial. Pela primeira vez, terroristas atingiram cidadãos norte-americanos em seu próprio território. Foi uma demonstração de ofensiva violenta que causou abalos na estrutura política e econômica dos Estados Unidos. A rede AL-Qaeda, liderada por Osama Bin Laden, apresentou o poderio e inteligência de seus radicais, que planejaram o sequestro e derrubada do World Trade Center. O capitalismo foi seriamente atingido e as causas muçulmanas vieram à tona.
Lembro-me de no dia do atentado ter acabado de chegar em casa após voltar da escola e assistir pela televisão aos aviões se chocando contra as torres. Esta data é importante pois é o aniversário de meu pai e véspera do meu, no dia 12 de setembro. Era um adolescente de 13 anos prestes a completar 14 anos de idade e tinha ganhado em 2001 meu primeiro animal de estimação, a cocker spaniel Mel, uma cadela hoje com 8anos que é minha melhor amiga. Todos os canais de televisão noticiavam este trágico evento e a internet e redes sociais não tinham o alcance que tem atualmente.
Jornalistas de todo o mundo buscavam informações a respeito do que tinha acontecido. Muitas vidas foram perdidas e o poderio militar americano competiu e pôs em risco a segurança e estabilidade no Oriente Médio, dando início às ofensivas no Afeganistão e posteriormente no Iraque, berço da insurgência islâmica. O ódio e intolerância contra os adoradores de Maomé tornou-se uma obssessão entre os aliados dos EUA. O desespero dos sobreviventes e sofrimento dos familiares de vítimas no WTC, Pentágono e do Voo 93 expuseram falhas nos sistem de aviação civil da América do Norte.
Cidadãos tornaram-se produtores de conteúdos colaborativos e divulgaram mensagens sobre a angústia dos trabalhadores em busca do desejo de viver. O estilo de vida da sociedade cristã ocidental entrou em choque com a realidade oriental. O cerébro destes radicais sofre uma lavagem cerebral nos campos de treinamento. A construção de memoriais em homenagem às vítimas lembra a importância de não esquecer os mais de 3000 mortos e os heróis comuns que arriscaram suas vidas e hoje sofrem consequências de doenças causadas pela poluição no esforço de salvar pessoas nos escombros.
